Formação

DOUTORAMENTO EM ESTUDOS GLOBAIS 

 

Assente na relação entre investigação e ensino, o Doutoramento em Estudos Globais tem por objeto o mundo em dinâmica de globalização. A natureza, intensidade e velocidade das interconexões entre os povos, as economias, as culturas e o ambiente suscitam oportunidades, mas também problemas e riscos à nossa coexistência, carecendo de novos instrumentos cognitivos e operativos. Articulando, numa perspetiva interdisciplinar, saberes das Ciências Sociais, das Humanidades, do Ambiente e da Educação, o Doutoramento em Estudos Globais promove uma formação avançada que prepara quadros para lidar com os grandes temas, problemas e vias alternativas associados ao processo de globalização, criando conhecimento crítico e capacidade de intervenção no âmbito da construção de uma sociedade global económica, social e culturalmente sustentável, nomeadamente em aspetos relacionados com a realidade política e social, a comunicação intercultural, a educação para a globalização, o ambiente e a diversidade social, económica e multilingue das sociedades.

Guia Informativo: https://www2.uab.pt/guiainformativo/detailcursos.php?curso=103

Contacto: doutoramentoestudosglobais.dcsg@uab.pt

 

 

CONFERÊNCIAS GLOBAIS 

 

Literatura, Humanismo & Cosmopolitismo – Ciclo Permanente de Conferências 

Considerados nos seus sentidos mais latos, literatura, humanismo e cosmopolitismo correspondem a possibilidades radicais de expressão do ser humano. Não se trata apenas de atividades, técnicas ou ideias em que ou com que o ser humano se vê envolvido quando é lançado na situação concreta em que dá consigo; trata-se de desenvolvimentos complexos, exclusivos e específicos (artísticos, ético-filosóficos, sociais e políticos) que expressam um determinado entendimento que o ser humano faz de si mesmo – das suas valências, das suas capacidades máximas e, assim também, da sua finitude e dos seus limites. São acontecimentos fundacionais do ser humano enquanto tal. O ciclo de conferências em Literatura, Humanismo e Cosmopolitismo reunirá investigadores, especialistas e oradores nacionais e internacionais de referência que nos permitam compreender os desenvolvimentos e os caminhos pelos quais o debate poderá avançar e que nos ajudem a aferir o que literatura, humanismo e cosmopolitismo têm para nos dizer sobre aquilo que é mais intrinsecamente humano no ser humano.

 

Patrimónios da humanidade – Ciclo de seminários

O propósito do ciclo de seminários Patrimónios da humanidade é o de proporcionar a investigadores e especialistas um horizonte de acolhimento de trabalhos especializados de curta ou média duração que visem personalidades, temas ou acontecimentos históricos que sejam expressivos da humanidade e das suas capacidades ou que constituam de algum modo momentos de viragem no nosso percurso coletivo.

 

Seminários à Hora do Almoço

Ciclo de conferências regulares, que tem contado com a participação de jovens investigadores em formação, mas também de investigadores com mais vasta experiência e ainda de reconhecidas figuras do ambiente cultural, político, religioso e empresarial, que contribuem, assim, para uma formação (in)formal variada e cada vez mais enriquecida e democratizada. A preferência pela interdisciplinaridade justifica-se, assim, pela possibilidade de abertura de novas fronteiras de conhecimento através do cruzamento de saberes, que permitem potenciar o diálogo e o intercâmbio de experiências.

 

Seminário Internacional de Estudos Globais

O Seminário Internacional de Estudos Globais teve a sua génese na parceria institucional celebrada no dia 13 de maio de 2016, através de protocolo, entre a Universidade Aberta e a Universidade Paris II – Panthéon Assas, para a criação de um programa de Doutoramento em Estudos Globais. Realizou-se, nesse dia, a primeira sessão do Seminário Permanente de Estudos Globais, organizado em parceria pela Universidade Aberta, através da Cátedra Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização, e a Imprensa Nacional-Casa da Moeda. A última sessão decorreu no dia 18 de dezembro de 2018.

Com a aprovação do Doutoramento em Estudos Globais pelas Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), cuja proposta previa a realização de conferências que permitissem a participação presencial e a distância dos doutorandos, e com o subsequente início deste programa doutoral na Universidade Aberta no ano letivo de 2019-2020, a sua Coordenação considerou a necessidade estratégica de retomar a iniciativa enquanto elemento adicional de formação avançada especialmente dirigido aos doutorandos, embora aberto ao público geral. Neste contexto, e com o título de Seminário Internacional em Estudos Globais, têm sido organizadas, desde novembro de 2019, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, conferências nas quais são debatidos temas relacionados com a globalização, procurando promover a compreensão deste fenómeno complexo, e enquadrados na área emergente dos Estudos Globais. A complexidade deste fenómeno da globalização é traduzida, precisamente, no carácter interdisciplinar dos temas abordados, que atravessam áreas tão diversas como a religião, a economia, a política, a literatura, a história ou a tecnologia. Esta iniciativa, assim, está pensada para ter impacto sobre o modo como as pessoas pensam e se comportam no mundo global contemporâneo.

 

Seminário Permanente «Conversão, Educação e Utopias Pedagógicas Globais»

A partir de uma perspectiva comparativa e genealógica, este seminário permanente de investigação, organizado no quadro das actividades da Linha B, visa compreender o fenómeno da conversão nas suas complexas configurações espirituais, religiosas, filosóficas e pedagógicas, assim como na sua relação com as utopias pedagógicas globais da modernidade. Neste sentido, o seminário permanente pretende: 1) analisar as raízes e o impacto que na cultura moderna como também no mundo contemporâneo teve o paradigma de pedagogia jesuíta, quer do ponto de vista de construção de modelos de formação, quer na definição de modelos arquitetónicos e urbanísticos ou até explicitamente políticos como é o caso das tentativas de realização de projetos utópicos na América do Sul; 2) construir uma genealogia crítica das formas de “utopia pedagógica” desenvolvidas na modernidade, desde os Colégios jesuítas, passando pela Academias do século XVII, analisando a criação e a evolução das Universidades entre o século XVIII e os dias de hoje, e explorando as inúmeras pedagogias utópicas dos séculos XIX e XX.

 

Seminário Internacional de Estudos Pombalinos