Estamos em um momento de extrema crise planetária, nunca vivenciado por nós e, portanto, envolvidos em problemas de todas as ordens. A educação não poderia ficar imune e no Brasil e no mundo todo observamos uma ampla discussão sobre as possibilidades de uso das tecnologias para minimizar os possíveis prejuízos para a formação das pessoas. Muitos indicam o despreparo dos professores para um contexto digital, para o qual não se sentem preparados; outros com suas concepções de que a aprendizagem ocorre essencialmente em ambientes presencias, sem conhecer os muitos modelos pedagógicos de sucesso em educação online.
Portanto, a solução, na minha opinião, não pode estar dividida entre os que defendem fazer “tudo” ou aqueles do “nada” realizar. Nós professores devemos fazer o que é possível, isso em todos os níveis. Refiro-me a trabalhar com os recursos disponíveis, adequando-os ao contexto socioeconômico dos estudantes e empregando estratégias pedagógicas para contemplar a todos, bem como, com as nossas condições pessoais amparadas pelas experiências e iniciativas de outros docentes, em uma forma colaborativa de ajuda. Não defendo que todos iremos imediatamente utilizar as tecnologias digitais como meio para desenvolver nossas atividades com maestria, mas aqueles que se sentem em condições precisam ser encorajados. Serão eles que servirão de exemplo para ajudar os demais a superar tamanha crise. Defendo o protagonismo dos professores para encontrarmos soluções globais que não serão únicas, mas que compartilhadas em rede, permitirão cuidar do nosso maior patrimônio: os nossos estudantes.
Portanto, a solução, na minha opinião, não pode estar dividida entre os que defendem fazer “tudo” ou aqueles do “nada” realizar. Nós professores devemos fazer o que é possível, isso em todos os níveis. Refiro-me a trabalhar com os recursos disponíveis, adequando-os ao contexto socioeconômico dos estudantes e empregando estratégias pedagógicas para contemplar a todos, bem como, com as nossas condições pessoais amparadas pelas experiências e iniciativas de outros docentes, em uma forma colaborativa de ajuda. Não defendo que todos iremos imediatamente utilizar as tecnologias digitais como meio para desenvolver nossas atividades com maestria, mas aqueles que se sentem em condições precisam ser encorajados. Serão eles que servirão de exemplo para ajudar os demais a superar tamanha crise. Defendo o protagonismo dos professores para encontrarmos soluções globais que não serão únicas, mas que compartilhadas em rede, permitirão cuidar do nosso maior patrimônio: os nossos estudantes.
Klaus Schlünzen Junior
Universidade Estadual Paulista – Unesp
Universidade Estadual Paulista – Unesp